CAPA de trabalhos

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1 - MONTE BELO

2 - MONTE BELO2

Relatorio de Estagio Supervisionado

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Faculdade Luso-Brasileira – FALUB
Curso de Pedagogia
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Professora: Alberice Mendes





Relatório de Estagio Supervisionado I


O  Presente relatório vem atender
As     exigências     da    disciplina
Estagio Supervisionado I do curso
De    Pedagogia    ministrado  pela
Professora Alberice Mendes com o
Objetivo de contribuir para a minha
Formação        profissional,      por:
Valmira Patrícia Fonseca de Melo Santos



 
Carpina, Outubro de 2010
Faculdade Luso-Brasileira – FALUB
Curso de Pedagogia
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Professora: Alberice Mendes





Relatório de Estagio Supervisionado I



 














Carpina, Outubro de 2010
Índice
1-    Introdução ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­_______________________________________________4
2-    Justificativa ______________________________________________.5
3-    Objetivos_________________________________________________6
4-    Identificação da Instituição___________________________________7
5-    Histórico da Instituição ______________________________________ 8 5.1- Descrição da Infra-Estrutura____________________________9                             5.2- Descrição de Profissionais_____________________________10                                  5.3- Descrição das Observações do Publico Alvo_________________11
6-    Analise Institucional________________________________________12
7-    Considerações Finais______________________________________13.



















 
1-  Introdução
      O Presente relatório demonstrará a análise feita da organização da instituição Maria de Lourdes Moura Pedrosa, situada em Borracha, Zona Rural da Cidade de Vicência, Estado de PE.
      Nesse relatório será apresentado: o objetivo, justificativa, histórico da instituição, a infra-estrutura, a descrição dos professores, e a descrição do publico alvo, a analise institucional e as considerações finais.





















2-  Justificativa
      A Educação Infantil é o primeiro passo para formação da vida educacional e social das crianças, tendo como finalidade o desenvolvimento psicológico, intelectual e social, percebe-se essa preocupação quando a LDB em seu artigo 29, contempla a Educação Infantil.
      A Escolha da Instituição para o estagio supervisionado I na Maria de Lourdes Moura Pedrosa situada no Município de Vicência-PE, pois é um referencial de qualidade no ensino da Educação Infantil, e é lá que irei me deparar com a realidade organizacional. Este conhecimento é importante para a estagiária de Pedagogia, pois assim compreenderei a real necessidade da instituição de Educação Infantil contribuindo na nossa formação acadêmica.



















3-  Objetivo
      Escrever a realidade da organização da Escola Maria de Lourdes moura Pedrosa, localizada na cidade de Vicência estado de PE.
























4-  Identificação da Instituição
Nome: Escola Municipal Maria de Lourdes Moura Pedrosa
Endereço:
Gestor: Monica Vieira de Amorim Silva
Portaria de Autorização do MEC:
      A Escola Publica se trabalha com Educação Infantil e Fundamental.





















5-  Desenvolvimento
Histórico da Escola
      A Escola Municipal Maria de Lourdes Moura Pedrosa, ensino fundamental de 1º ano ao 5º ano, antes pertencente à rede estadual de ensino com o nome Escola Mínima Montevídeo, passou a fazer parte do município de Vicência, no ano de 1989.
      O nome do estabelecimento de ensino presta homenagem à memória da Professora Maria de Lourdes Moura Pedrosa, que tanto dedicou sua vida e executou com amor seu profissionalismo
      Atualmente, na gestão do atual prefeito, a escola através da gestão democrática, onde a comunidade se faz presente, participando das tomadas de decisões e de alguns projetos, vem despertando para o avanço junto ao governo municipal.
      Hoje a escola tem como responsável a Professora Monica Vieira de Amorim Silva que trabalha com todos os funcionários por uma escola agradável e acolhedora.
      Atualmente a Escola atende uma clientela de 170 alunos, 12 funcionários, 04 motoristas e colaboração da comunidade local.
      Nosso Objetivo maior é trabalharmos unidos com: professores, alunos, funcionários, pais e comunidade local, tendo a certeza de estarmos formando nossos alunos futuros cidadãos inseridos em uma sociedade mais justa e democrática.










5.1 Descrição da Infra-Estrutura
-A escola é composta por;
·         Três salas de aulas;
·         Três banheiros;
·         Um espaço de recreação;
·         Uma sala de leitura;
·         Direção, Supervisão e recepção;
·         Uma cantina;
·         Uma dispensa;
-Possui os seguintes equipamentos tecnológico e áudio-visual
·         Uma TV “29 polegadas”
·         Um DVD
·         Um Som
·         Um computador sem internet
-Os principais materiais pedagógicos são:
·         Fantoches;
·         Massas de modelar
·         Blocos lógicos;
·         Materiais dourados;
·         Brinquedos educativos etc.










5.2 Descrição dos Profissionais
·         Uma Diretora
·         Uma técnica de secretaria;
·         Duas coordenadoras pedagógicas;
·         Seis professores;
·         Três merendeiras e auxiliares de serviços gerais;
·         Uma agente de saúde escolar.

      A Instituição ressalta que nem todos os professores são graduados, mas 70% são pós-graduados e 10% estão se graduando na área de pedagogia e história.
      A Maioria está atuando em sala de aula, gestão escolar (coordenação, direção).
      Os demais funcionários estão subdivididos na saúde escolar, alimentação escolar, na limpeza e técnico administrativo, e auxiliares de secretaria escolar.















5.3 Descrição do Publico Alvo
      O publico Alvo da pesquisa dos professores da Escola Maria de Lourdes Moura Pedrosa é de classe média baixa, partindo do principio de uma localidade onde existe um baixo índice de desemprego devido a falta de desemprego, hoje a maioria dos pais são assalariados e vivem da cana-de-açúcar nas safras,e também no cultivo rural,como (milho, feijão) e outros cereais no inverno.
      Em relação às mães 30% delas são domesticas (do lar), sem nenhum tipo de renda apenas 20% inscritas no programa Bolsa Família. Também temos situações de crianças criadas pelos avós,filhos de mães solteiras para mantê-los, precisam trabalhar fora da cidade como empregada domestica, e só retornam pra casa cada 15 dias ou até mesmo mês em mês.
      Percebemos vários conflitos de familiares, situações de grandes necessidades no que se refere à alimentação, vestuários, e sobre a falta de afetividade dos pais, com seus filhos. Diante de tudo que foi observado durante o estagio sentimos uma necessidade de realizar trabalhos educativos que  envolva as famílias,pois é um processo socializado das crianças atuando com seus familiares como primeiro espaço de formação humana e sobretudo fazer um papel educacional proveitoso para escola em conjunto.
      A instituição é de boa qualidade temos 170 alunos matriculados onde temos 85 meninas e 85 meninos, Graças à Deus que é difícil desistir, ao contrario recebemos por faixa estaria de 03 a 12 anos.












6-  Analise Institucional
      Durante as observações e analise detectei que ponto negativo que foi observado, sugiro uns pequenos detalhes para uma educação infantil, que seria necessário,
·         Um sanitário adequado para as crianças,
·         Quadro negro para Educação Infantil
·         Carteiras com mesinhas, etc
      A Instituição faz parte de sua política educacional, onde está incluída na LDB (Lei de diretrizes e Bases da Educação), o estágio está sendo realizado em boa instituição qualificada se tratando na metodologia de ensino e aprendizagem, propondo uma especialização para crianças especiais, com psicólogo e especialmente para crianças que sofrem bulling, e que podemos ter um trabalho realizado, proporcionando salas e materiais didáticos para eles.      (crianças especiais)

















7-  Considerações Finais
      Após este contato com a instituição de educação infantil, mesmo tendo tempos, experiência na área de educação, Esse estágio fez com que eu acreditasse, mas nos trabalhos realizados na educação infantil, pude conhecer mais a organograma da instituição, suas metodologias de ensino e contribui para minha formação pedagógica.

Reino Fungi e Plantae

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Introdução

      À seguir estarei falando de forma resumida,sobre os reinos Fungi e Plantae,que estão entre nós seres humanos para auxiliar a nossa sobrevivência no planeta,os fungi denominados assim por compreender todos os fungos existentes no planeta,tem diversas características que como já falei serão expostas a seguir,também há o reino Plantae,que como o próprio nome já diz refere-se as plantas,plantas essas que vivem em diversos sistemas,com genéticas super diferentes,por exemplo há as carnívoras que poderiam ser compreendidas como animais pela sua ação,mais não o é,e justamente porque ela faz a fotossíntese,pra saber melhor o que queremos exprimir do assunto,continue lendo.
















Reino Fungi
O Reino Fungi compreende os organismos eucariontes, heterotróficos que se alimentam de nutrientes absorvidos do meio, com espécies unicelulares e multicelulares formadas por filamentos denominados hifas. São conhecidos popularmente por: leveduras (fermento), bolores, mofos, cogumelos e orelha-de-pau.
Existem espécies de vida livre ou associadas (em simbiose) com outros organismos, como por exemplo, os liquens, uma relação harmônica interespecífica de fungos e algas. Contudo, algumas espécies são parasitas, mantendo relações desarmônicas com plantas e animais. A maioria é saprofágica, alimentando-se da decomposição de cadáveres.
A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada.
Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica.

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes.

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos.

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos.

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos).

Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.



Reino Plantae
As plantas são seres eucariontes, fotossintéticos, multicelulares e diferenciam-se dos animais em relação ao modo autotrófico de vida.
O ramo da Biologia que estuda as plantas é a Botânica.

As plantas surgiram de um grupo ancestral de algas verdes, pois possuem características relacionadas, como a parede celular constituída de celulose e a presença de clorofilas “a” e “b” em seus cloroplastos.

A evolução das plantas estabelece diferença em relação à evolução dos animais, por não levar a formação de músculos, de
sistema nervoso, de órgãos dos sentidos e de corpo compacto, já que não dependem do movimento para absorver seus nutrientes.

Algumas características foram conservadas por seleção natural, durante a
passagem evolutiva das algas verdes para as plantas, devido à adaptação no ambiente terrestre, possibilitando a expansão das plantas. Dentre essas características, duas de grande importância:
• camada de células estéreis abrangendo e protegendo os gametângios; camada que não aparece nos gametângios de algas.
• retenção do zigoto e dos
estágios iniciais de desenvolvimento embrionário dentro do gametângio feminino, concedendo abrigo ao embrião.

As plantas são dividas em dois grandes grupos:
• criptógamas (cripto-escondido; gamae-gametas): para denominar plantas com estrutura reprodutora pouco visível. Exemplos: musgos e samambaias;
• fanerógramas (fanero-visível): plantas com estruturas reprodutoras bem visíveis. Exemplos: pinheiros, mangueiras, rosas e coqueiros.

As criptógamas são divididas em dois grandes grupos:
• briófitas: criptógamas que não possuem vasos especializados para o transporte de seiva; são plantas de pequeno porte.
• pteridófitas: criptógamas que possuem vasos que conduz a seiva.

As fanerógamas são dividas em gimnospermas (possuem sementes, mas não formam frutos); angiospermas (possuem sementes abrigadas no interior de frutos).
Conclusão



      O Presente Trabalho deixou claro as diferenças entre os reinos fungi e Plante,vimos  seus grupos,seus filos,enfim tivemos a oporunidade de conhecer melhor esses dois reinos que existem em nosso planeta,espero ter deixado claro,a função de cada um para o equilíbrio do ecossistema.
















Fonte: Brasil Escola

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III - Ensinar a Condição Humana
     O Ser Humano é um só tempo, físico, biológico, psíquico cultural,social,histórico.  Esta unidade complexa na natureza humana é totalmente desintegrada na educação por meio das disciplinas, tendo-se tornado impossível aprender o que significa ser humano. É preciso restaurá-la,de modo que cada um,tome conhecimento e consciência,ao mesmo tempo,de sua identidade complexa e de sua identidade comum a todos os outros humanos.
Enraizamento/desenvolvimento do ser humano.
     A Educação do futuro deverá ser o ensino primeiro e universal,centrada na condição humana conhecer o humano é,antes de mais nada,situá-lo no universo e não separá-lo dele.Todo o conhecimento deve contextualizar seu objeto para ser pertinente,quem somos?É inseparável de “onde viemos”,para onde vamos?interrogar nossa condição humana implica questionar nossa posição no mundo,para educação do futuro.
O Humano do Humano
     O homem e o humano se encontram anelados e três circuitos fundamentais para sua vida enquanto ser e enquanto pessoa
_ O Circuito cérebro/mente/cultura;
_ O Circuito razão/afeto/pulsão,
_ O Circuito Individual/sociedade/espécie.
     Cabe à educação do futuro cuidar para que a idéia de unidade da espécie humana não apague a idéia de diversidade e que a diversidade não apague a unidade.
IV – Ensinar a identidade terrena
     O Destino planetário do gênero humano é outra realidade,até agora ignorada pela educação.O Conhecimento dos desenvolvimentos da era planetária,que tendem a crescer no século XXI,e o reconhecimento da identidade terrena,que se tornará cada vez mais indispensável a Cada um e a todos,devem converter-se em um dos principais objetos da educação.
     Convém ensinar a historia da era planetária,que se inicia com o estabelecimento da comunicação entre todos os  continentes do século XVI,e mostrar como todas as partes do mundo se tornaram solidarias,sem,contudo ocultar as  opressões e a dominação que devastaram a humanidade e que ainda não desapareceram.Será preciso indicar o complexo de crise planetária que marca o século XX,mostrando que todos os seres humanos,confrontados de agora em diante aos mesmos problemas de vida e de morte,partilham um destino comum.
A Contribuição das contracorrentes
     O Século XX deixou como herança contracorrentes regeneradoras. Frequentemente,na historia,contracorrentes suscitadas em reação ás correntes dominantes podem se desenvolver e mudar o curso dos acontecimentos.Devemos considerar,como movimentos importantes e atuantes:
- a contracorrente ecológica que,com o crescimento das degradações e o surgimento de catástrofes técnicas/industriais,só tende a aumentar;
- a contracorrente qualitativa  que,em reação à invasão do quantitativo e da uniformização generalizada,se apega à qualidade em todos os campos,a começar pela qualidade de vida;
- a contracorrente da resistência à vida prosaica puramente utilitária,que se manifesta pela busca da vida poética,dedicada ao amor,à admiração,à paixão,à festa;
- a contracorrente da resistência à primazia do consumo padronizado,que se manifesta de duas maneiras opostas:uma,pela busca da intensidade vivida(consumismo);a outra,pela busca da frugalidade e temperança (minimalismo);
- a contracorrente,ainda tímida, de emancipação em relação à tirania onipresente do dinheiro,que se busca contrabalançar por relações humanas e solidarias,fazendo retroceder o reino do lucro;
- a contracorrente,também tímida,que,em reação ao desencadeamento da violência,nutre éticas de pacificação das almas e das mentes.
V - Enfrentar as incertezas
     As ciências permitiram que adquiríssemos muitas certezas, mas igualmente revelaram, ao longo do século XX, inúmeras zonas de incerteza. A educação deveria incluir o ensino das incertezas que surgiram nas ciências físicas (microfísica, termodinâmica, cosmologia), nas ciências da evolução biológica e nas ciências históricas.
     Será preciso ensinar princípios de estratégia que permitiriam enfrentar os imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificar seu desenvolvimento em virtude das informações adquiridas ao longo do tempo. É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em meio a arquipélagos de certeza.
     A fórmula do poeta grego Eurípedes, que data de vinte e cinco séculos, nunca foi tão atual: "O esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o caminho". O abandono das concepções deterministas da história humana que acreditavam poder predizer nosso futuro, o estudo dos grandes acontecimentos e desastres de nosso século, todos inesperados, o caráter doravante desconhecido da aventura humana devem-nos incitar a preparar as mentes para esperar o inesperado, para enfrenta-lo. É necessário que todos os que se ocupam da educação constituam a vanguarda ante a incerteza de nossos tempos.

VI - Ensinar a compreensão
     A compreensão é a um só tempo meio e fim da comunicação humana. Entretanto, a educação para a compreensão está ausente no ensino. O planeta necessita, em todos os sentidos, de compreensão mútua. Considerando a importância da educação para a compreensão, em todos os níveis educativos e em todas as idades, o desenvolvimento da compreensão pede a reforma das mentalidades. Esta deve ser a obra para a educação do futuro.
     A compreensão mútua entre os seres humanos, quer próximos, quer estranhos, é daqui para a frente vital para que as relações humanas saiam de seu estado bárbaro de incompreensão. Daí decorre a necessidade de estudar a incompreensão a partir de suas raízes, suas modalidades e seus efeitos. Este estudo é tanto mais necessário porque enfocaria não os sintomas, mas as causas do racismo, da xenofobia, do desprezo. Constituiria, ao mesmo tempo, uma das bases mais seguras da educação para a paz, à qual estamos ligados por essência e vocação.
As duas compreensões
     Há duas formas de compreensão: a compreensão intelectual ou objetiva e a compreensão humana intersubjetiva. Compreender significa intelectualmente apreender em conjunto, comprehendere, abraçar junto (o texto e o seu contexto, as partes e o todo, o múltiplo e o uno). A compreensão intelectual passa pela inteligibilidade e pela explicação. Explicar é considerar o que é preciso conhecer como objeto e aplicar-lhe todos os meios objetivos de conhecimento. A explicação é, bem entendido, necessária para a compreensão intelectual ou objetiva.
     Mas a compreensão humana vai além da explicação. A explicação é bastante para a compreensão intelectual ou objetiva das coisas anônimas ou materiais. A compreensão humana comporta um conhecimento de sujeito a sujeito. Por conseguinte, se vemos uma criança chorando, nós a compreendemos, não pelo grau de salinidade de suas lágrimas, mas por buscar em nós mesmos nossas aflições infantis, identificando-a conosco e identificando com ela. Compreender inclui, necessariamente, um processo de empatia, de identificação e de projeção. Sempre intersubjetiva, a compreensão pede abertura, simpatia e generosidade.
Educação para os obstáculos à compreensão
     Há múltiplos obstáculos exteriores à compreensão intelectual:
- o "ruído" que interfere na transmissão da informação, criando o mal-entendido e ou não-entendido;
- a polissemia de uma noção que, enunciada em um sentido, é entendida de outra forma;
- há a ignorância dos ritos e costumes do outro, especialmente os ritos de cortesia, o que pode levar a se ofender inconscientemente ou desqualificar a si mesmo perante o outro (diversidade cultural);
- existe a incompreensão dos valores imperativos propagados no seio de outra cultura - respeito aos idosos, crenças religiosas, obediência incondicional das crianças, ou, ao contrário, em nossa sociedade, o culto ao indivíduo e o respeito às liberdades;
- há a incompreensão dos imperativos éticos próprios a uma cultura, o imperativo da vingança nas sociedades tribais, o imperativo da lei nas sociedades evoluídas;
- existe a impossibilidade, enquanto visão de mundo, de compreender as idéias e os argumentos de outra visão de mundo, assim como uma ideologia/filosofia compreender outra ideologia/filosofia;
- existe, enfim, a impossibilidade de compreensão de uma estrutura mental em relação a outra.

VII A Ética do Gênero Humano
     Morin diz que,o destino planetário do gênero humano é ignorado pela educação.A educação precisa ao mesmo tempo trabalhar a unidade da espécie humana de forma integrada com a idéia de diversidade deve estar presente em todas as esferas.











     O Texto fala sobre,os sete saberes necessários à educação do futuro,e sua importância e dimensão na educação.
     Se desenvolveu no século XX e XXI o conhecimento pedagógico dando ênfase aos novos horizontes, cabendo à educação a missão ética de buscar e trabalhar uma solidariedade renovada que seja capaz de dar novo alento à luta por um desenvolvimento humano sustentável.
     Esses saberes são indispensáveis frente à racionalidade dos paradigmas dominantes para uma visão abrangente da realidade.
     Esclarecendo o conteúdo, tanto para educadores, como para outros membros da sociedade.


















Os Sete Saberes Necessário à Educação do futuro


Morin, Edgar – Os sete saberes necessário à educação do futuro  3ª ed – São Paulo – cartez;Brasília,DF UNESCO,2001.


     Em 1999, a Unesco solicitou ao filosofo Edgar Morin – nascido na França em 1921 e um dos maiores expoentes da cultura francesa no século XX – a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XX.
     Os sete saberes indispensáveis enunciados por Morin,objeto do presente no livro:
                                                    
__As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão.
­­__Os Princípios do conhecimento pertinente;
__Ensinar a condição humana;
__Ensinar a identidade terrena;
__Enfrentar as Incertezas;
__Ensinar compreensão;
__ A ética do gênero humano;




 

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